Friday, February 10, 2006

No toque das taças o brinde à corrupção e à impunidade

A finalidade do livro do autor é demonstrar sua revolta pela corrupção dos poderes da república, já com as vísceras necrosadas à mostra, mas cuja impunidade anima os polítcos à prática de todas as modalidades de crimes contra a nação, nos envergonhando perante o mundo.

JUSTIFICATIVA PARA A EDIÇÃO DESTE 7º LIVRO

Desde que fui matriculado no curso primário na década de 1930, quando no simples curso primário de então se aprendia, além do ensinamento básico, como ser verdadeiro patriota, e uma única professora lecionava todas as matérias relativas a cada período, ou seja, do 1º ao 4º ano.
Além das matérias curriculares, todos os hinos patrióticos também eram ensinados religiosamente. Mas, na atualidade, sequer o Hino Nacional Brasileiro e o Hino à Bandeira são ensinados e muito menos cantados nos estabelecimentos de ensino públicos. Conseqüentemente o desconhecimento total do sentimento de brasilidade.
Aprendia-se que o Presidente da República era maior autoridade do país; e os poderes da República eram integrados por homens íntegros e capacitados, o mesmo acontecendo com os integrantes das Forças Armadas, principalmente em se tratando de oficiais, cujo prestígio constituía o maior orgulho em ser militar.
Sendo o Presidente da República o Chefe Supremo das Forças Armadas, e se ele próprio não reconhece o valor de quem garante a soberania nacional, sua representação tornar-se nula pela própria sociedade, de onde procedem todos os que integram não somente as Forças Singulares, mas todos os demais segmentos dessa mesma sociedade, da verdadeira e da de consumo.
Democracia, liberdade e imunidade, termos da Carta Magna, todavia, às vezes se tornam palavras perversas, quando em seu nome se cometem injustiças, arbítrios e outros atos condenáveis, resultando, portanto, a impunidade que é o convite para a corrupção permanente e outros crimes abomináveis, como o seqüestro, o contrabando o tráfico de armas e de drogas, e até a falsificação da nossa moeda.
Foi por afirmar no juramento à Bandeira defendê-la, mesmo com o sacrifício da própria vida, que hoje me repudia saber que integrantes dos três poderes da República, prefeitos e tan tos outros políticos se envolvem em falcatruas, leiloando a própria honra nos pregões, e por preço vil.
Felizmente, se destacam dentro dos referidos poderes homens íntegros e honestos, mas que infelizmente podem ser contaminados pela simples convivência com os que não cumpre com seus deveres e praticam os mais sórdidos comprometimentos, pois um só fruto podre pode contaminar os que estiverem a seu redor.
...E se no próprio lodaçal podem vicejar e florescer o lírio com toda a sua pureza, também pode ser possível que do mar de lama e do vulcão de escórias que atemorizam a nação brasileira, possa um dia renascer desse lodaçal e das larvas do vulcão a esperança de se ouvir repetido o brado de libertação da Pátria que nasceu sob a égide da Cruz.

José Augusto de Oliveira, o poeta da Marinha na expressão do notável escritor marinheiro LUIZ GONZAGA CAMELO, autor do seu principal livro: “Minha Rota”, onde se refere sobre este aprendiz de escritor e da poesia com a qualificação de: o “Poeta da Marinha”, como também se referia o saudoso e sempre Senador Benjamim Farah.


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