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PT = PODRIDÃO TOTAL
José Augusto de Oliveira
Qualquer semelhança da sigla não é mera coincidência, mas a interpretação exata do mar e rios de lama em Brasília e alguns Estados da Federação, pois diante de tantas iniqüidades praticadas por políticos sem honradez, dignidade ou menor que seja o sentimento de hombridade, se são capazes de leiloar a própria honra por preço vil, sem a preocupação do escândalo que possa resultar suas improbidades, desde que vejam suas contas bancárias flutuarem tal como a nau espúria que navega no mar de lama, onde se localiza, ou nos barcos que flutuam nos rios também poluídos, e se acumula a escória das vísceras necrosadas já à mostra dos poderes podres desta tão sofrida e envergonhada República.
Quanto mais se reproduzem os partidos políticos, mais se avolumam os políticos sem escrúpulos, ávidos pelo vil metal, sem que sequer pensem na repercussão negativa de nosso país no mundo civilizado. Conseqüentemente, o Brasil deixa de pertencer nem ao terceiro mundo, para se afundar nos porões do submundo.
Há, também, os pequenos lagos e lagoas cujas águas são verdadeiro lodaçal; são as prefeituras de pequenos e médios municípios cujos prefeitos e vereadores, animados pela impunidade, sugam as tetas das mães famélicas, as prefeituras, que suprimem até a merenda escolar de crianças, muitas das quais freqüentam a escola somente para conseguir a alimentação.
Portanto, além de perverso é desumano o comportamento desses criminosos, que confiantes na impunidade pelo exemplo que vem dos altos escalões, sem menor cerimônia praticam sistematicamente esses atos ímprobos.
A nossa Carta Magna, tantas vezes violentada para satisfazer interesses políticos, notadamente do poder central, atualmente tem mais remendos que a lona do antigo circo Dudu, que por anos seguidos permaneceu na Praça da Bandeira, cuja memória perpetuou-se por sua tradição de ter sido a alegria das crianças.
Na minha fraca concepção de avaliar a vida da nação brasileira, nunca aceitei que determinados artigos de nossa inóxia Constituição para produzir os efeitos inerentes necessitavam de lei específica para a necessária regulamentação. Conseqüentemente, seu conteúdo textual deixava muito a desejar.
O presidente da República, que segundo a própria Constituição é o Chefe Supremo das Forças Armadas, todavia quando a elas se refere, o faz sem a necessária consideração, considerando que trata seus oficiais generais como “bando de generais”, talvez por desconhecer que o oficial general para chegar ao estágio mais elevado tem pelo menos quarenta anos de serviços relevantes; haja vista ser da escolha do presidente da República sua promoção ao generalato.
E ainda com referência às forças singulares, as promessas não são cumpridas e chegam a deixar os quartéis e demais organizações militares em permanente sobressalto quando a falta de reajustes de vencimentos aflige os chefes militares que se preocupam com seus comandados, chegando ao extremo que obriga as esposas de militares a se exporem em praças públicas ou outros logradouros para sensibilizarem o governo a minorar a ameaça da fome em seus lares, quando a iniciativa deveria ser do próprio governo saber que a segurança de qualquer nação civilizada e desenvolvida é confiada às forças armadas, para a preservação da própria soberania.
E sempre que se faz necessário o reajuste de vencimentos dos militares e dos funcionários civis da União, se a necessidade é resultante dos constantes reajustamentos de preços dos serviços públicos, principalmente, como água, gás, luz, telefone e outras tarifas públicas, a alegação já por demais mencionada, é sempre que não há disponibilidade de recursos ou que não foi incluído no orçamento. Todavia, elevadas quantias para garantir os interesses do governo, aparecem como num passe de mágica, tanto para os partidários do governo, quanto para os seus aliados; e às vezes, até da própria oposição, se considerado que todos são interessados quando se trata de receber o vil metal, pois ainda que seja ato ilegal prevalece a confiança na impunidade ou mesmo na imunidade, quando se trata de integrantes dos poderes.
Este país continente em cujo território comportaria mais de trinta nações, inclusive reconhecidas potências, entretanto, pelas iniqüidades que vêm sendo praticadas por elementos perniciosos dos poderes, talvez já esteja afastado até do terceiro mundo, e localizado nos porões do submundo para melhor encobrir o aviltamento a que chegou com a corrupção sistemática garantida pela maldita impunidade, que resultou a condenar os corruptos, fraudadores a terem vergonha de ser honestos, tamanha é a volúpia pelo ganho fácil, que embriaga o homem e fá-lo ser escravo permanente da desonra, pouco lhes importando o sagrado princípio da família, porquanto patriotismo é palavra desconhecida no dicionário desses delinqüentes.
E DEUS que tudo vê e não os castiga, é para que em vida sejam amortalhados e representados perante a sociedade como sua simples escória.
Que exemplo para a infância e a juventude vem sendo praticado pelos que tripulam a nau e os barcos que navegam no mar de lama e nos rios e lagos também perfeitos lodaçais, e cuja bandeira que tremula nos mastros difere do sacrossanto Pavilhão Nacional, representado pelo Céu, pelo Mar e pelas Matas, cujo solo fértil encobre as riquezas que afloram na terra para mais aguçar o interesse do estrangeiro pelas nossas riquezas, mesmo que muitas tenham sido entregues de mão beijada ou leiloada por preço vil nos costumeiros pregões em que o valor mais significativo é sempre o poderoso dólar, enquanto a bandeira da cor do luto dos corruptos e de outros criminosos tem como símbolo o repugnante abutre e a figura expectante da morte; e ao invés da legenda Ordem e Progresso, se vislumbra o dístico: FRAUDES e CORRUPÇÃO.
Mesmo que meu pronunciamento possa parecer abrangente, todavia se refere apenas aos que conspurcam sua honra e esquecem que a felicidade se resume em um minuto de eternidade, que é a existência temporária para o necessário estágio de preparação para se chegar à dimensão superior que é a vida eterna.
Que DEUS proteja e prolongue a existência dos governantes, políticos e servidores públicos que já contribuíram e ainda contribuem para o desenvolvimento deste solo abençoado que nasceu sob a égide da Cruz, símbolo permanente da Fé!
Rio de Janeiro – RJ, 21 de julho de 2005.
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Saturday, February 18, 2006
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