Saturday, September 16, 2006

Depois de vários meses, finalmente o meu site esta pronto. Sendo assim convido para visitar! http://paginas.terra.com.br/arte/rossiclair

Saturday, May 06, 2006

Rio de Janeiro, 06 deMaio de 2006.
Com muita alegria que comunico que já estaremos colocando no ar o meu mais novo site, onde poderemos ver todas as obras do 7º livro.
Obrigado.

Thursday, February 23, 2006

Esta página refere-se a acrósticos homenageando pessoas e, particularmente, órgãos da minha querida Marinha do Brasil.

CLÁUDIA MARIA MENEZES CHAVES

(A c r ó s t i c o)

José Augusto de Oliveira

Compaixão sequer merece quem não souber
Laurear a mulher que do poeta é a inspiração
Apenas pela fascinação de seu divino olhar,
Unção magnífica mais poderosa que a oração,
Dádiva que, se escraviza, também aperfeiçoa o
Indelével sentimento que justifica a emoção,
Amizade que não sendo sincera não se perdoa.

Muito longe ainda da velhice que te espera,
Anseio que a tua felicidade seja permanente e
Recordando sempre o que fora a existência,
Indulgência cuja duração te seja imanente e
Aspergida de bênçãos exaltando a tua vivência.

Menestrel quisera ser para mais te enlevar
E de teu fascínio sentir da vida a plenitude,
Nascendo desde então o dever de te admirar
E, portanto, me tornar escravo de tuas virtudes,
Zombando do destino se quiser me castigar.
E para a tua felicidade, jamais em nada mudes
Se quiseres que ninguém ouse te macular.

Conserve esse orgulho de tua fidelidade,
Honradez que da mulher é a maior virtude
Augurando-te que essa beleza da mocidade,
Vibrante seja também na tua senectude...
Esquecer não deves que mesmo sendo bela, a
Simpatia será mais sedutora se com humildade.

(Homenagem do autor à Doutora CLÁUDIA pelas suas excelsas
virtudes e notórias qualidades)

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Esta página refere-se a contos na vida marinheira, todos verídicos, embora ampliado para melhor se imaginar o que foi a vida marinheira do autor.

HORAS DE VIGÍLIA NO MAR

Hoje, apesar da longevidade, ainda tenho a satisfação de relembrar os dias de minha adolescência na Marinha, onde ingressei aos dezessete anos de idade, na Escola de Aprendizes Marinheiros do Ceará, no dia 14 de dezembro do ano de 1942.
Naquele ano o Brasil já havia declarado guerra aos países do eixo, cabendo então à Marinha de Guerra o patrulhamento das costas e o comboio de nossos navios mercantes e os de países aliados em tráfego pelas águas territoriais brasileiras e mesmo estrangeiras, considerando o torpedeamento de muitos navios nacionais e alguns estrangeiros em nossas águas, resultando o sacrifício de centenas de vidas preciosas, se fazendo assim necessária a ação decisiva de nossa Marinha, que inicialmente deslocou suas duas maiores belonaves - encouraçados “São Paulo”e “Minas Gerais” para os portos de Recife e Salvador, respectivamente, onde ficaram sediadas até o final da Segunda Guerra.
Todavia, as tarefas mais sacrificadas foram determinadas aos cruzadores “Rio Grande do Sul” e “Bahia”, contratorpedeiros, caça-submarinos, corvetas e lanchas de patrulha, que se faziam ao mar em qualquer situação impulsionadas pela bravura e o sentimento de patriotismo de suas tripulações, pois então não se dispunha de material bélico adequado, fator primordial para o nosso país cumprir sua missão.
Do ponto mais elevado das belonaves, precisamente nos cestos de gávea, localizados no mastro principal, se podia “varrer” os horizontes com mais precisão, com ajuda de binóculos, para melhor se localizar o perigo permanente que se constituía na presença oculta dos submarinos inimigos..
Da eficiência do vigia do horizonte dependia toda a segurança do navio e, conseqüentemente, da tripulação, senão do próprio comboio.
Excetuando-se os destróieres-escolta e os caças-submarinos cedidos pelos americanos, os demais navios sequer dispunham de frigoríficos, conseqüentemente sem condições de conservarem alimentos perecíveis, obrigando a que a alimentação fosse apenas de víveres que não exigissem cuidados especiais.
Água, só se dispunha para o preparo da alimentação e o consumo do próprio navio nas caldeiras. Banhos, somente com água salgada durante todo o tempo que durasse a viagem.
Mas, todas as dificuldades eram encaradas com sentimento patriótico e muita fibra marinheira, e qualquer sacrifício exigido jamais foi negado.
Toda e qualquer atividade a bordo era de vital importância para a segurança dos navios, pois estes não podiam ser pegados de surpresa pelos submarinos inimigos que infestavam os mares. Entretanto, a função do vigia era muito mais importante e sua atenção era tanta que muitas vezes ao anunciar “periscópio a vista”, imediatamente era tocado postos de combate... quando na realidade se tratava, muitas vezes, de simples pedaços de madeira lançado ao mar por navios mercantes que integravam os comboios, embora fosse proibido o lançamento de lixo ao mar, para não deixar pista ao inimigo... sempre de atalaia.
Muitas vezes os próprios peixes que costumam nadar mais à superfície, suas barbatanas cortando as águas davam o mesmo aspecto do periscópio ou da esteira deixada pelos torpedos quando lançados. Portanto, eram válidas quaisquer informações do vigia do horizonte, mesmo as anormais, pois enquanto eram checadas as informações, a tripulação já havia guarnecido seus postos de combate para dar cabo ao inimigo se sua presença fosse constatada.
À noite, a atenção era redobrada, exigindo até que os navios navegassem às escuras, sendo proibido fumar no convés. E tudo que à noite refletisse brilho era evitado no convés, onde se faziam marcações com cal ou com cordões fluorescentes para orientar os que transitassem pelo convés para guarnecer os postos.
Se o jogo do navio se fazia sentir acentuadamente até mesmo no convés, é de se considerar o sacrifício de quem guarnecia o cesto de gávea.
Eram poucos os que não enjoavam quando guarnecendo aquele posto, mesmo se o mar se apresentasse espelhado, pois menor que fosse o balanço dava a impressão de que o navio ia virar... principalmente para os que ainda não estavam habituados àquele serviço. E quando o mar estava encapelado, muitas vezes era necessário o uso de balde para em caso de enjôo ser utilizado... até mesmo pelos veteranos.
Sistematicamente, devido à pouca velocidade de alguns navios mercantes, a marcha padrão do comboio era regulada pela do navio de menor velocidade.
Assim, mesmo para se cobrir percursos entre portos nacionais, muitas vezes se levava até dez dias ou mais de viagem, dependendo da distância entre os portos... e o raio de ação dos navios mercantes que integravam o comboio
De um modo geral, os navios mercantes de então desenvolviam entre oito a dez milhas horárias; conseqüentemente para cobrir um percurso de 2000 milhas se gastava entre 9 a 10 dias, dependendo também das condições do mar.
Nos percursos entre portos nacionais e estrangeiros, os navios empregados eram bem mais velozes. Todavia se adotava a “marcha de cruzeiro”, levando sempre em consideração o navio de menor velocidade.
Finalmente, quando o navio aportava, mesmo no estrangeiro, a tripulação não deixava de baixar a terra, mesmo que fosse pela madrugada.
Era comum os navios de guerra que faziam o comboio entrar nos portos apenas para reabastecimento, logo se integrando em outro comboio, de retorno ao porto de origem, quer do exterior para o Brasil ou mesmo entre portos nacionais. Era a necessidade de se ganhar tempo.
No regresso então, o tempo de licença era aproveitado ao máximo, fosse para o convívio com a família ou para o desfastio da vida de bordo durante tantos dias no mar.
Em portos nacionais e estrangeiros não havia restrição para a marujada, ainda que houvesse para os militares das outras armas, principalmente no Brasil.
E quantas vezes se chegava à meia-noite em determinados portos e ao amanhecer já se deixava o porto! Nessas circunstâncias então não havia licenciamento.
Portanto, quem sobreviveu da Segunda Guerra Mundial, tendo feito comboios e patrulhamento nas costas do Atlântico, viveu sua própria odisséia, principalmente se uma vez, apenas, vigiou o horizonte guarnecendo o posto de observação do cesto de gávea quando o navio em viagem.
As poucas horas de vigília por outras tantas de descanso, quando a disponibilidade de pessoal permitia, justifica a inatividade remunerada que hoje desfrutam os ex-combatentes das Marinhas de Guerra e Mercante do Brasil
As horas de vigília experimentadas em minha adolescência quando na Marinha, foram a testemunha insofismável de que um adolescente pode chegar até a ser herói, mas o foi quase que inconsciente, como seria o meu caso, pois vibrava com a idéia de ingressar na Marinha. E, mais tarde, já embarcado, sempre me apresentava voluntariamente para as missões mais árduas ou perigosas, pois naquela idade (18 anos) não me amedrontava o perigo, e até exultava de contentamento quando ouvia o costumeiro toque de postos de combate, na expectativa mais sôfrega de ver o meu navio abrir fogo contra navio inimigo, como se os nossos navios fossem invulneráveis.
Igualmente vibrava quando na iminência de ataque do submarino já plotado, ser necessário o lançamento de bombas de profundidade, mesmo sem a certeza de que atingiriam o alvo.
Era nessas ocasiões que o vigia do mastro mais se interessava pela localização de destroços ou mesmo manchas de óleo do submarino inimigo se acaso fosse atingido, embora também utilizassem desse artifício para escapar ilesos dos ataques e depois voltar a atacar.
A aparição de submarinos inimigos, principalmente à noite, era muito freqüente quando nos comboios de navios mercantes transportando víveres, combustível, armamento, etc. para nós ou para os aliados.
Felizmente, dos comboios que a Marinha brasileira participou, apesar de serem freqüentas as tentativas de ataques, nem um resultou em baixa para nossa frota.
Hoje faço uma pálida avaliação de qualquer que seja a guerra, pois ainda que para ser herói de verdade fosse necessário tirar a vida de um semelhante, declinaria então da honraria.
Que doravante nossa luta permanente seja simplesmente pela tão almejada paz, para que todo o Universo se confraternize. E que as grandes potências ditas poderosas, não voltem a usar suas armas para o extermínio da humanidade que por DEUS foi criada.
Lembremos que o dia da Vitória é de alegria para uns e de tristezas para outros, que talvez tenham lutado sem sequer saberem o verdadeiro motivo pelo qual tiravam a vida de seus semelhantes... e ainda tendo que prestar contas um dia ao Criador, que por certo os isentará de culpa, se sabe que foi no estrito cumprimento de ordens... e não propriamente do dever.
E hoje se me fosse dado o ensejo de ainda guarnecer um posto de “vigia”, eu queria de preferência que fosse no mar, precisamente no cesto de gávea do mastro de uma belonave, para perscrutar os mesmos horizontes dos mares onde estão sepultados os heróis marinheiros que deram a vida pela Pátria. E não esqueçamos jamais que o oceano é o túmulo mais digno para os marinheiros das gloriosas Marinha de Guerra e Mercante do Brasil.
Seria, pois, a hora da vigília da despedida, porquanto a vigilância permanente dos nossos mares agora é feita por DEUS e pelas nossas belonaves, que sistematicamente cruzam os mesmos mares que outrora foram palco de sangrenta luta que ceifou a vida de milhares de brasileiros, deixando até hoje muitos lares para sempre enlutados.
Na memória da Pátria se exalce o valor das Marinhas de Guerra e Mercante - Sentinelas permanentes dos mares na união dos povos livres e amantes da Liberdade!!!

José Augusto de Oliveira

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Esta página se refere a composições ainda não totalmente preparadas, por falta de parceria, considerando que não sou versado na arte musical.

ÚLTIMO ADEUS

Letra de: José Augusto de Oliveira
Música de:

Fale baixinho
E confesse por favor
Diga me olhando
Que acabou-se o nosso amor.
Só quero ouvir
Dos lábios seus
Na despedida
O seu último adeus.

Jamais pensei vê-la partir
Levando até o meu coração.
Choro em silêncio
Só para DEUS escutar
E em minhas preces
Rogo não lhe castigar.
Pois Ele sabe
Que dei-lhe a vida
Sem esperar
Que um dia houvesse a despedida.

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Saturday, February 18, 2006

Esta página se refere a Artigos, mostrando como exemplo o Artigo:

PT = PODRIDÃO TOTAL

José Augusto de Oliveira

Qualquer semelhança da sigla não é mera coincidência, mas a interpretação exata do mar e rios de lama em Brasília e alguns Estados da Federação, pois diante de tantas iniqüidades praticadas por políticos sem honradez, dignidade ou menor que seja o sentimento de hombridade, se são capazes de leiloar a própria honra por preço vil, sem a preocupação do escândalo que possa resultar suas improbidades, desde que vejam suas contas bancárias flutuarem tal como a nau espúria que navega no mar de lama, onde se localiza, ou nos barcos que flutuam nos rios também poluídos, e se acumula a escória das vísceras necrosadas já à mostra dos poderes podres desta tão sofrida e envergonhada República.
Quanto mais se reproduzem os partidos políticos, mais se avolumam os políticos sem escrúpulos, ávidos pelo vil metal, sem que sequer pensem na repercussão negativa de nosso país no mundo civilizado. Conseqüentemente, o Brasil deixa de pertencer nem ao terceiro mundo, para se afundar nos porões do submundo.
Há, também, os pequenos lagos e lagoas cujas águas são verdadeiro lodaçal; são as prefeituras de pequenos e médios municípios cujos prefeitos e vereadores, animados pela impunidade, sugam as tetas das mães famélicas, as prefeituras, que suprimem até a merenda escolar de crianças, muitas das quais freqüentam a escola somente para conseguir a alimentação.
Portanto, além de perverso é desumano o comportamento desses criminosos, que confiantes na impunidade pelo exemplo que vem dos altos escalões, sem menor cerimônia praticam sistematicamente esses atos ímprobos.
A nossa Carta Magna, tantas vezes violentada para satisfazer interesses políticos, notadamente do poder central, atualmente tem mais remendos que a lona do antigo circo Dudu, que por anos seguidos permaneceu na Praça da Bandeira, cuja memória perpetuou-se por sua tradição de ter sido a alegria das crianças.
Na minha fraca concepção de avaliar a vida da nação brasileira, nunca aceitei que determinados artigos de nossa inóxia Constituição para produzir os efeitos inerentes necessitavam de lei específica para a necessária regulamentação. Conseqüentemente, seu conteúdo textual deixava muito a desejar.
O presidente da República, que segundo a própria Constituição é o Chefe Supremo das Forças Armadas, todavia quando a elas se refere, o faz sem a necessária consideração, considerando que trata seus oficiais generais como “bando de generais”, talvez por desconhecer que o oficial general para chegar ao estágio mais elevado tem pelo menos quarenta anos de serviços relevantes; haja vista ser da escolha do presidente da República sua promoção ao generalato.
E ainda com referência às forças singulares, as promessas não são cumpridas e chegam a deixar os quartéis e demais organizações militares em permanente sobressalto quando a falta de reajustes de vencimentos aflige os chefes militares que se preocupam com seus comandados, chegando ao extremo que obriga as esposas de militares a se exporem em praças públicas ou outros logradouros para sensibilizarem o governo a minorar a ameaça da fome em seus lares, quando a iniciativa deveria ser do próprio governo saber que a segurança de qualquer nação civilizada e desenvolvida é confiada às forças armadas, para a preservação da própria soberania.
E sempre que se faz necessário o reajuste de vencimentos dos militares e dos funcionários civis da União, se a necessidade é resultante dos constantes reajustamentos de preços dos serviços públicos, principalmente, como água, gás, luz, telefone e outras tarifas públicas, a alegação já por demais mencionada, é sempre que não há disponibilidade de recursos ou que não foi incluído no orçamento. Todavia, elevadas quantias para garantir os interesses do governo, aparecem como num passe de mágica, tanto para os partidários do governo, quanto para os seus aliados; e às vezes, até da própria oposição, se considerado que todos são interessados quando se trata de receber o vil metal, pois ainda que seja ato ilegal prevalece a confiança na impunidade ou mesmo na imunidade, quando se trata de integrantes dos poderes.
Este país continente em cujo território comportaria mais de trinta nações, inclusive reconhecidas potências, entretanto, pelas iniqüidades que vêm sendo praticadas por elementos perniciosos dos poderes, talvez já esteja afastado até do terceiro mundo, e localizado nos porões do submundo para melhor encobrir o aviltamento a que chegou com a corrupção sistemática garantida pela maldita impunidade, que resultou a condenar os corruptos, fraudadores a terem vergonha de ser honestos, tamanha é a volúpia pelo ganho fácil, que embriaga o homem e fá-lo ser escravo permanente da desonra, pouco lhes importando o sagrado princípio da família, porquanto patriotismo é palavra desconhecida no dicionário desses delinqüentes.
E DEUS que tudo vê e não os castiga, é para que em vida sejam amortalhados e representados perante a sociedade como sua simples escória.
Que exemplo para a infância e a juventude vem sendo praticado pelos que tripulam a nau e os barcos que navegam no mar de lama e nos rios e lagos também perfeitos lodaçais, e cuja bandeira que tremula nos mastros difere do sacrossanto Pavilhão Nacional, representado pelo Céu, pelo Mar e pelas Matas, cujo solo fértil encobre as riquezas que afloram na terra para mais aguçar o interesse do estrangeiro pelas nossas riquezas, mesmo que muitas tenham sido entregues de mão beijada ou leiloada por preço vil nos costumeiros pregões em que o valor mais significativo é sempre o poderoso dólar, enquanto a bandeira da cor do luto dos corruptos e de outros criminosos tem como símbolo o repugnante abutre e a figura expectante da morte; e ao invés da legenda Ordem e Progresso, se vislumbra o dístico: FRAUDES e CORRUPÇÃO.
Mesmo que meu pronunciamento possa parecer abrangente, todavia se refere apenas aos que conspurcam sua honra e esquecem que a felicidade se resume em um minuto de eternidade, que é a existência temporária para o necessário estágio de preparação para se chegar à dimensão superior que é a vida eterna.
Que DEUS proteja e prolongue a existência dos governantes, políticos e servidores públicos que já contribuíram e ainda contribuem para o desenvolvimento deste solo abençoado que nasceu sob a égide da Cruz, símbolo permanente da Fé!

Rio de Janeiro – RJ, 21 de julho de 2005.

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A apresentação desta página é referente a Acrósticos, mostrando como exemplo o referente ao
Navio Veleiro "Cisne Branco".


José Augusto de Oliveira

Nas brancas velas que nos mastros se desfraldam,
A imponência do veleiro que singrando os mares
Vai conduzindo em seu bojo a fibra marinheira
Impávida, que distante da Pátria mais se avultam
O seu amor e a saudade da terra hospitaleira.

Vergas, cabos e poleame completam da nau o perfil
Em que o destaque é o nosso auriverde lábaro,
Lembrando a grandeza que representa o Brasil.
Encimado pelo céu que no mar sua cor reflete,
Inspira o nauta a seu mister, sem ser servil,
Reminiscência que dos antepassado fora
O exemplo de coragem de nossa raça viril.

Conquistando os mares sem recear procelas,
Intrepidez que mais se avulta no argonauta
Se o furor da tempestade acaso abater as velas...
Não se temendo a morte, se naufrágio houver,
E nem o vagar nas ondas, se sob a luz de estrelas.

Bem-aventurado seja então o teu augusto porte,
Recordação dos veleiros “Saldanha” e “Guanabara”
Ainda memoráveis, se da Marinha foram a tradição.
No teu batismo o augusto nome se consagrara:
Cisne Branco, o mesmo da canção marinheira
Orgulho desta geração que os veleiros amara.

Homenagem do autor à Exmª Srª Vera Lúcia Rabello Freire,
Madrinha do Navio-Veleiro “Cisne Branco”

Saturday, February 11, 2006




DADOS BIOGRÁFICOS DE:

JOSÉ AUGUSTO DE OLIVEIRA
Oficial de Marinha (Reformado) Ex-combatente da II Guerra Mundial.
Brasileiro – Natural do Estado do Ceará.

ATIVIDADES NA VIDA CIVIL

Depois de transferir-se para a inatividade em outubro de 1964, foi convidado pelo então Diretor do Trânsito da Guanabara, Coronel Aviador Américo Vieira Fontenele para sua assessoria, integrando também a tripulação do avião “Esperança” que servia ao Governador da Guanabara, na qualidade de operador de radiocomunicação.
E quando do atentado em Recife com o avião que conduzia o Marechal Artur da Costa e Silva e sua comitiva na campanha presidencial, passou a coordenar o serviço de segurança de vôo, sendo depois nomeado Secretário da Superintendência da Pesca – SUDEPE, e depois chefe da Rede Nacional da Pesca, que dispunha de 16 estações ao longo da costa brasileira.
E por desempenhar esta última função, foi indicado pelo então ministro das Comunicações, comandante Euclides Quandt de Oliveira para integrar um grupo de trabalho de alvo nível para a implantação da EMBRATEL.
Em 1975, deixa definitivamente o serviço público para dedicar-se exclusivamente à Literatura, publicando seis livros, sendo três de poesias, dois romances e um infanto-juvenil, com os títulos: Caprichos que o destino ocultou (romance), Caminhos para a eternidade (poemas), Espere pelo amanhã (romance), ...E ainda florescem lírios no charco! (poemas), Como será o mundo sem o encanto da criança? (infanto-juvenil) e Coquetel de veneno para o brinde à impunidade. Estes três últimos lidos e abençoados pelo Sumo Pontífice JOÃO PAULO II, conforme documento publicado na página 21 do livro de poemas Coquetel de veneno para o brinde à impunidade.
Participou de várias Antologias nacionais e estrangeira.
Membro Acadêmico da Academia Internacional de Ciências, Letras, Artes e Filosofia do Rio de Janeiro, ocupando a Cadeira n . 36 – Patrono: VILA LOBOS.
Membro Correspondente da Academia Internacional de Ciências, Letras, Artes e Filosofia de São Paulo.
Membro Acadêmico da Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais, ocupando a Cadeira n . 42 – Patrono: José de Alencar.
Membro Acadêmico da Academia dos Novos Escritores Paulistas, ocupando a Cadeira n. 16 – Patrono: SILVEIRA BUENO.
Membro Acadêmico da Academia Neolatina e Americana de Artes do Rio de Janeiro, ocupando a Cadeira n. 49 – Patrono: CASTRO ALVES.
Membro Acadêmico da Academia Cearense de Ciências, Letras e Artes do Rio de Janeiro, ocupando a Cadeira n. 1 – Patrono: ADÉRSON MAGALHÃES (All Rignt).
Membro Acadêmico da Academia de Ciências e Letras de Maricá – Rio de Janeiro, ocupando a Cadeira n . 11 – Patrono: CARLOS GOMES.
Membro Correspondente da Academia Columinjubense de Letras e Artes – Maranguape (Sítio Columinjuba) – Ceará.
Diploma de Honra ao Mérito no 1º Concurso Nacional de Poesia – 1º lugar – Medalha de Ouro da Academia de Novos Escritores Paulistas (1991)
Diploma e Comenda de Poeta do ano (1991) da Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais..
Diploma e Comenda do Mérito Literário da Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais, em 1992.
Diploma e Comenda das “Sete Estrelas” da Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais, em 1992.
Diploma de Honra ao Mérito da Academia Internacional de Ciências, Letras, Artes e Filosofia do Rio de Janeiro – 1º lugar no Concurso de Poesia Publicada, em 1992.
Comenda de Escritor do Ano da Academia Internacional de Ciências, Letras, Artes e Filosofia do Rio de Janeiro, em 1993.
Diploma de Honra ao Mérito, Medalha e prêmio em valor, por obter o 1º lugar no concurso “Presidentes Notáveis” promovido pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais, em 1993.
Agraciado com a Comenda GRÃ-CRUZ do Mérito Acadêmico conferido pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais.
Diploma e Medalha de Magnífico Escritor, conferido pela Academia Internacional de Ciências, Letras, Artes e Filosofia do Rio de Janeiro, em 1999
Eleito Príncipe dos Escritores Brasileiros pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais, com 128.010 votos, em 2001.
Diploma de Honra ao Mérito no 1º Festival de Poesia falada, promovido pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais, com a poesia: “Dia da Criança”, em 2001.
Eleito Magnífico Poeta Clássico Nacional pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais, em concurso realizado em 2002, com 805.116 votos.
Eleito Príncipe da Poesia Brasileira pela Academia de Letras, Ciências e Artes de São Lourenço – ALECI Minas Gerais, em concurso realizado em 2002, com 591.600 votos
Diploma, Troféu e Medalha no XIII Concurso Internacional de Obras Publicadas, obtendo o 1º lugar com o livro-romance: Caprichos que o destino ocultou, em 2003, conferido pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – ALECI – Minas Gerais.
Diploma de Honra ao Mérito e Medalha por ter obtido o 1º lugar no XIV concurso na categoria Livro Infantil (nacional) com o livro infanto-juvenil “Como será o mundo sem o encanto da criança”?, em 2004, conferido pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – ALECI – Minas Gerais
Diploma da Medalha Imperatriz Dona Amélia Duquesa de Bragança, pela elevada contribuição nos campos das Letras, da Cultura e da Fraternidade Universal, fornecido pela Academia de Ciências e Letras de Maricá.
Diploma e Medalha do Mérito Tamandaré.
Diploma e Medalha da Vitória, da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, Seção do Rio de Janeiro.
Diploma e Medalha do Cinqüentenário do Término da II Guerra Mundial, conferido pela Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, Seção do Rio de Janeiro.
Diploma de sócio Benemérito do Clube de Oficiais da Reserva e Reformados da Marinha.
Diploma de sócio Benemérito Distinto do Clube de Oficiais da Reserva e Reformados da Marinha.
Diploma e Medalha do Mérito Tiradentes, conferido pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, pela publicação do poema Tiradentes - o Protomártir da Independência.
Diploma de Serviços Relevantes prestados à comunidade, conferido pela Scuderie Detetive Le Cocq do Rio de Janeiro, da qual foi Diretor de Relações Públicas, Vice-Presidente, Redator e Presidente.
Diploma de Anuário de Escritores do ano 2001, conferido pela Litteris Editora, pela publicação do poema Reforma inglória, ao invés de agrária.
Diploma de Anuário de Escritores do ano 2002, conferido pela Litteris Editora,
Certificado de participação no VII Concurso Nacional de Poesia “Menotti Del Picchia”, em 2000.
Atualmente exerce as funções de redator e revisor dos veículos de comunicação da Associação dos Suboficiais e Sargentos da Marinha – ASSM e do Clube de Oficiais da Reserva e Reformados da Marinha – CORRM
De parceria com o insigne e ilustre Maestro RONALDO ESTEVES CAMMAROTA, ex-maestro da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, compôs o Hino do CORRM, da Aviação Naval e do Hino ao Veleiro “Cisne Branco”. E de parceira com o 2°-SG-FN (MU) Djalma Tinoco, compôs o Hino da Força Naval do Nordeste, sugestão e desafio do Vice-Almirante (IM) (Refº) Estanislau Façanha Sobrinho.
Também, com parceria do saudoso Acadêmico Ayrton Perlingeiro, compôs o Hino da Academia de Ciências e Letras de Marica.
Tem cerca de quarenta composições musicais com outras parcerias, além de vários artigos e crônicas, assim como centenas de pensamentos, trabalhos que constarão de seu próximo livro de poemas: “No toque das taças o brinde à impunidade e à corrupção”
* * * * *
Observação: Todos os livros de sua autoria, sem exceção, nenhum foi vendido, mas ofertados às autoridades, familiares e amigos (cerca de 9000 exemplares, alguns já esgotados e outros também prestes a se esgotarem)

Rio de Janeiro – RJ, 2 de dezembro de 2004.

Nota: Em concurso nacional realizado pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço, em outubro de 2005, em que concorreu com o trabalho intitulado: "Poema à Mestra", conquistou o 1º lugar, recebendo Diploma e Medalha de Ouro.

Em 26 de novembro de 2005, a Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais – ALECI-SL-MG, conferiu-lhe Título e Diploma de Comendador do Mérito Humanístico, registrado no Livro Especial n. 02, sob o nº 299, conforme deliberação da Diretoria da ALECI-SL-MG.

José Augusto de Oliveira

Friday, February 10, 2006

No toque das taças o brinde à corrupção e à impunidade

A finalidade do livro do autor é demonstrar sua revolta pela corrupção dos poderes da república, já com as vísceras necrosadas à mostra, mas cuja impunidade anima os polítcos à prática de todas as modalidades de crimes contra a nação, nos envergonhando perante o mundo.

JUSTIFICATIVA PARA A EDIÇÃO DESTE 7º LIVRO

Desde que fui matriculado no curso primário na década de 1930, quando no simples curso primário de então se aprendia, além do ensinamento básico, como ser verdadeiro patriota, e uma única professora lecionava todas as matérias relativas a cada período, ou seja, do 1º ao 4º ano.
Além das matérias curriculares, todos os hinos patrióticos também eram ensinados religiosamente. Mas, na atualidade, sequer o Hino Nacional Brasileiro e o Hino à Bandeira são ensinados e muito menos cantados nos estabelecimentos de ensino públicos. Conseqüentemente o desconhecimento total do sentimento de brasilidade.
Aprendia-se que o Presidente da República era maior autoridade do país; e os poderes da República eram integrados por homens íntegros e capacitados, o mesmo acontecendo com os integrantes das Forças Armadas, principalmente em se tratando de oficiais, cujo prestígio constituía o maior orgulho em ser militar.
Sendo o Presidente da República o Chefe Supremo das Forças Armadas, e se ele próprio não reconhece o valor de quem garante a soberania nacional, sua representação tornar-se nula pela própria sociedade, de onde procedem todos os que integram não somente as Forças Singulares, mas todos os demais segmentos dessa mesma sociedade, da verdadeira e da de consumo.
Democracia, liberdade e imunidade, termos da Carta Magna, todavia, às vezes se tornam palavras perversas, quando em seu nome se cometem injustiças, arbítrios e outros atos condenáveis, resultando, portanto, a impunidade que é o convite para a corrupção permanente e outros crimes abomináveis, como o seqüestro, o contrabando o tráfico de armas e de drogas, e até a falsificação da nossa moeda.
Foi por afirmar no juramento à Bandeira defendê-la, mesmo com o sacrifício da própria vida, que hoje me repudia saber que integrantes dos três poderes da República, prefeitos e tan tos outros políticos se envolvem em falcatruas, leiloando a própria honra nos pregões, e por preço vil.
Felizmente, se destacam dentro dos referidos poderes homens íntegros e honestos, mas que infelizmente podem ser contaminados pela simples convivência com os que não cumpre com seus deveres e praticam os mais sórdidos comprometimentos, pois um só fruto podre pode contaminar os que estiverem a seu redor.
...E se no próprio lodaçal podem vicejar e florescer o lírio com toda a sua pureza, também pode ser possível que do mar de lama e do vulcão de escórias que atemorizam a nação brasileira, possa um dia renascer desse lodaçal e das larvas do vulcão a esperança de se ouvir repetido o brado de libertação da Pátria que nasceu sob a égide da Cruz.

José Augusto de Oliveira, o poeta da Marinha na expressão do notável escritor marinheiro LUIZ GONZAGA CAMELO, autor do seu principal livro: “Minha Rota”, onde se refere sobre este aprendiz de escritor e da poesia com a qualificação de: o “Poeta da Marinha”, como também se referia o saudoso e sempre Senador Benjamim Farah.


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